top of page

Tendências do RH para 2026: O Que as Empresas Brasileiras Não Podem Ignorar

  • Foto do escritor: Nokware
    Nokware
  • 31 de out.
  • 7 min de leitura

Mulher realizando pesquisa sobre tendências do RH para 2026
Tendências do RH para 2026


Se você está lendo isso e ainda acha que o RH da sua empresa é “apenas burocracia”, é hora de virar a chave. Estamos à beira de 2026 — e o mundo do trabalho, da gestão de pessoas e da folha de pagamento está prestes a passar por transformações profundas.


A título de inspiração, o futurista Bernard Marr submeteu (num artigo para o LinkedIn) sete grandes tendências para o ambiente de trabalho em 2026. A proposta aqui: vamos revisitar e adaptar esse pensamento para o Brasil, trazer dados reais, provocar reflexões e, principalmente, mostrar como empresas podem fazer a transição para esse novo mundo com ajuda de especialistas, como a Nokware (especialista em IA e gestão de folha integrando TOTVS Protheus).


Cenário brasileiro: por que não dá para esperar

Antes de mergulharmos nas sete adaptações brasileiras, vale entender o ponto de partida — e por que ele exige urgência.


  • Uma pesquisa feita pela plataforma Flash apontou que 48% das empresas brasileiras ainda dependem de planilhas para gerir dados de colaboradores.

  • O mercado global de RH Tech (tecnologias de RH) deve crescer ~9% ao ano até por volta de 2032.

  • Já para a gestão de folha de pagamento, outro dado relevante: 58% das empresas globais planejam adotar IA para integrar processos, gerar insights e reter talentos.


Concluindo: no Brasil muitos processos de RH ainda são manuais ou fragmentados, enquanto o ritmo da tecnologia acelera. Se sua empresa não se mexer, vai ficar para trás.



As 7 tendências adaptadas para o Brasil (2026)


1. Processos de IA nativos no RH

No artigo-base, Marr fala de “fluxos de trabalho de IA” construídos desde o início — e não apenas automações de tarefas antigas. Para o Brasil:

  • Em vez de apenas automatizar o fechamento da folha, pense em: previsão de custo de pessoal, simulação de cenários de contratação/desligamento, detecção de risco de turnover.

  • As empresas que ainda fazem tudo via Excel ou planilha (quase metade do mercado) terão déficit de agilidade.


    Se suas folhas de pagamento ainda são “fechadas manualmente”, quanto tempo seu RH perde? E quanto valor está sendo deixado na mesa por falta de inteligência nos processos?


2. Locais de trabalho como ecossistemas conectados

O Brasil já vive a cultura híbrida/remota, mas o salto será: ambientes de trabalho tecnológicos e integrados (escritório + casa + coworking) e sistemas de RH fluidos.


  • Isso significa que o RH, a folha de pagamento, o ponto, o benefício, o recrutamento, tudo convergem num ecossistema digital.

  • Um dos grandes gargalos brasileiros ainda: integração de sistemas e dependência de planilhas. A transformação digital do RH não é opcional.


    Se o colaborador inicia o dia em casa, trabalha no escritório e termina novamente em casa — sua folha, ponto, benefício, escala refletem essa mobilidade ou ainda operam em silos?


3. O mercado de trabalho brasileiro em transformação

  • Dados da FGV IBRE indicam que, em janeiro de 2025, o mercado formal teve saldo positivo de 137.303 vagas, 20,7% menor que no mesmo mês de 2024.

  • O salário médio de ingresso no mercado formal brasileiro subiu para R$ 2.252 em abril de 2025 (+0,3% vs ano anterior) — crescimento tímido.


Para o RH isso significa: maior fluidez, menos estabilidade, talentos com mais opções e a necessidade de gestão de folha de pagamento como vantagem competitiva.


Será que sua empresa está preparada para competir por talentos num mercado onde as regras mudam rápido?


4. Valorização de habilidades humanas (soft skills)

Com a IA assumindo tarefas operacionais, o que resta como diferencial humano? Comunicação, empatia, criatividade, liderança — essas habilidades entram em foco.


Para o RH brasileiro: o plano de desenvolvimento (treinamento, capacitação) não pode mais ser brincadeira — deve estar atrelado ao negócio e à tecnologia.


Cenário: investimento médio em treinamento por colaborador no Brasil foi de ~R$ 1.222 em 2024 (+14% vs ano anterior) e pode alcançar ~R$ 1.350-1.400 até 2026.


Se você ainda olha treinamento como “custeio”, e não como investimento estratégico para mudança, está perdendo vantagem.


5. IA e gestão de pessoas orientada por dados

Esta é a área onde o gestão de folha de pagamento com IA ganha protagonismo.

  • Em estudo global, 58% das empresas planejam adotar IA na folha para integrar, gerar insights e reter talentos.

  • No Brasil, essa transição já começa, mas muitas empresas ainda dependem de planilhas ou sistemas desconectados.


    Assim: RH + Folha + Dados = vantagem competitiva.


Quanto tempo seu RH leva para produzir relatórios úteis para decisões de negócio? Se for horas ou dias, você está atrás.


6. Experiência do colaborador como motor de retenção

O colaborador deixou de ser só “funcionário” — virou cliente interno. E a experiência começa pelo básico: folha paga corretamente, benefícios funcionando, comunicação fluida.

  • Um relatório sobre tendências salariais no Brasil apontou que 58% preferem receber em reais, e existe pressão por maior flexibilidade nas políticas de remuneração.

  • Transformar a folha de pagamento em diferencial: transparência, velocidade, flexibilidade.


Sua empresa enxerga a folha como custo ou como parte da experiência que atrai e retém talentos?


7. A “aposentadoria flexível” e modelos híbridos de emprego

No Brasil, o mercado já mostra sinais de que o “emprego tradicional” de 40h por semana, para toda a carreira, está sendo substituído por modelos híbridos: freelancers, meio período, consultoria, “folio”. Isso exige que o RH adapte: contratos flexíveis, pagamento adaptado, integração com folha.


Se sua empresa ainda tem apenas “CLT full-time padrão” como regime interno, corre risco de perder talentos que desejam outra forma de trabalho.


Como levar a empresa para 2026: roteiro prático para a transição


Você pode querer adiar, até “quando der” — mas há custo em esperar. Aqui vai um passo a passo para mudanças práticas — e como a Nokware pode ajudar.


Passo 1: Diagnóstico da situação atual

  • Avalie quantos processos de RH e folha ainda são manuais ou baseados em planilhas (lembrando: ~48% das empresas brasileiras estão neste patamar).

  • Mapear gaps: tempo de fechamento da folha, erros, retrabalho, tempo dedicado a tarefas operacionais.

  • Metas: reduzir tarefas operacionais para que o RH possa focar em estratégico.


Passo 2: Adotar tecnologia de IA + automação integrando folha

  • Implementar uma solução que integre folha de pagamento com IA, analytics, predição de desligamentos, simulação de custo, etc.

  • A Nokware com expertise em IA e gestão de folha via TOTVS Protheus oferece esse tipo de solução especializada — atuando justamente para transformar a “gestão de folha de pagamento” de custo em diferencial estratégico.

  • Treinar times de RH, folha, TI para lidar com os novos modelos — afinal, tecnologia sozinha não resolve sem competência humana.


Passo 3: Reestruturar a experiência do colaborador

  • Garantir que a folha de pagamento seja pontual, precisa e transparente. Qualquer erro afeta a confiança do colaborador.

  • Criar jornadas integradas de RH: do recrutamento à formalização, integração, desenvolvimento, remuneração, até desligamento. Processos digitais, conectados e centrados no colaborador.

  • Flexibilizar modelos de trabalho e remuneração conforme necessidade: híbrido, remoto, freelancers, etc. Demonstrar que a empresa está preparada para 2026.


Passo 4: Requalificação de habilidades humanas

  • Oferecer programas de treinamento focados em soft skills, liderança digital, trabalho híbrido, empatia, etc.

  • Aproveitar ganhos de eficiência com automação para que o time de RH dedique tempo a estratégia, cultura e engajamento.


Passo 5: Monitoramento contínuo e cultura de dados

  • Criar dashboards para acompanhar turnover, absenteísmo, custos de folha, produtividade, tempo de fechamento.

  • Usar IA para prever riscos — por exemplo, colaborador com maior probabilidade de desligamento, simulações de impacto de demissões ou contratações.

  • Mudança cultural: RH deixa de “apagar incêndio” e passa a “prever incêndio”.



Leve a operação da sua folha para o próximo nível com o diagnóstico Nokware.

Descubra se o seu RH está no caminho certo, identifique pontos críticos e saiba como podemos ajudar. É rápido e gratuito.


Diagnóstico de RH com IA Protheus
Solicite seu diagnóstico sem compromisso.


Tendências do RH para 2026: por que empresas que ignorarem essa agenda estão em risco


  • Atraso na adoção tecnológica = desvantagem competitiva para atração e retenção de talentos.

  • Processos manuais e baseados em planilhas custam tempo, dinheiro e aumentam erros.

  • A folha de pagamento deixará de ser apenas despesa e passará a ser ativo estratégico. Se você não enxergar isso, estará perdendo.

  • Mudanças no mercado brasileiro são reais: salários de entrada crescem pouco; as empresas devem se diferenciar pela experiência e flexibilidade.

  • Empresas que não adaptarem a gestão do trabalho (híbrido, flexível, freelancers) vão se tornar menos atraentes para profissionais.



Cenários para 2026 no Brasil — três trajetórias possíveis


Cenário A – “Líderes de vanguarda”

Empresas que já iniciaram transformação digital do RH, investiram em IA, integraram folha, prometeram jornadas novas de trabalho e requalificação. Resultado: menor turnover, atração de talentos, diferenciação no mercado.


Cenário B – “Adotantes tardios”

Empresas que irão adotar novas práticas, mas com atraso. Ainda terão ganhos, porém enfrentarão maiores custos de retrabalho, espiral de turnover e pressão para modernizar.


Cenário C – “Quase obsoletas”

Organizações que continuam com processos manuais, planilhas, folha descontínua, visão tradicional de trabalho. Em 2026, estarão em risco de perder talentos, competitividade e eficácia operacional.


Se sua empresa está no cenário C — a boa notícia: não é tarde demais. Mas é urgente agir.


Conclusão

As tendências do RH para 2026 são claras: IA nativa, ecossistemas de trabalho conectados, habilidades humanas valorizadas, gestão de folha estratégica, experiência do colaborador no centro, modelos de emprego híbridos/flexíveis. Para o Brasil, dados reais mostram que ainda há um grande gap — o que significa oportunidade para quem agir primeiro.


Se você é empresário, líder de RH ou gestor de tecnologia na empresa, o convite é: não espere que o futuro chegue — construa-o. Considere parceiros de tecnologia com expertise em IA e gestão de folha, como a Nokware, integrando com plataformas robustas como o TOTVS Protheus — para que sua empresa não apenas sobreviva em 2026, mas lidere.



Bernard Marr é um futurista, influenciador e líder de pensamento de renome mundial nas áreas de negócios e tecnologia, com uma paixão por usar a tecnologia para o bem da humanidade. Autor de mais de 20 livros, incluindo vários best-sellers, escreve uma coluna regular para a Forbes e assessora e orienta muitas das organizações mais conhecidas do mundo. Ele possui um público combinado de 4 milhões de pessoas em suas redes sociais e newsletters, e foi classificado pelo LinkedIn como um dos 5 maiores influenciadores de negócios do mundo. O livro mais recente de Bernard é "Generative AI in Practice" (IA Generativa na Prática).


bottom of page